Portrait is João Barradas’ third album, recorded with an international line-up of jazz heavyweights – Mark Turner on the saxophone, Simon Moullier and Luca Alemanno, both alumni of the Thelonious Monk Institute, as well as Naíma Acuña on the drums.
Compared to Barradas’ first two albums, Directions and Home – An End As A New Beginning, Portrait does not solely rely on Barradas’ own predefined grooves and written compositions or the accordion as the driving force, but leaves a lot of room for improvisation and grants enought space to let every musician and instrument find its crucial role.
João Barradas – Accordion and Midi Accordion
Mark Turner – Saxophone
Simon Moullier – Vibraphone
Luca Alemanno – Doublebass
Naíma Acuña – Drums
Produced by João Barradas
Recorded, Mixed and Mastered by Pedro Vidal at Estúdio Vale de Lobos (Sintra, Portugal)
Artwork by Travassos
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João Barradas about Portrait:
É a materialização de uma música mais agressiva e sem conotações acordeonísticas óbvias, como o Directions ou os Home, com alguns dos meus músicos preferidos. Desde a primeira vez que toquei com o Mark Turner que adorei a forma como encarou a música e o processo de criação. Eram as comemorações dos 25 anos do grupo belga Aka Moon, com Miles Okazaki e outros convidados. E o Mark estava sempre pronto, lírico, calmo e coerente. Ficou a vontade de fazermos alguma coisa juntos, tinha sido a primeira vez que tinha tocado com um acordeão. Foi a escolha perfeita para se juntar a nós – Simon Moullier no vibrafone, Luca Alemanno no contrabaixo e Naíma Acuña na bateria. Nos últimos anos tinha vindo a tocar com o Simon e o Luca sempre que vinham para a Europa nos intervalos dos estudos da tour com a Thelonious Monk Institute, onde ambos eram alunos. Um dia em conversa com o Greg Osby fico a conhecer a Naíma e percebi que era o motor rítmico perfeito para tocar connosco. E acho que essa junção das diferentes personalidades é nítida desde o primeiro momento. Por exemplo com o tema “Care” (que dediquei ao meu pai), com o Mark a elevar a banda desde o início da improvisação até à melodia final, que só acontece realmente no fim. Estando a Naíma apenas a colorir, sem tempo, apenas a responder. Foi também o álbum de banda onde escrevi menos coisas. Menos informação, não existem grooves definidos, nem grandes kicks ensaiadas. São apenas temas lead sheet, melodia e cifra que tentamos dar vida e tornar algumas formas menos óbvias por via da extrapolação da estrutura de solos e de tema. E aí a Naíma e o Simon têm um papel fundamental como promotores de ideias rítmicas e de comping.
João Barradas